CEO da Imperial
Há mais de 30 anos que trabalha no mundo do chocolate. E é, desde 2001, CEO da Imperial, o maior fabricante nacional de chocolates. Uma área bem diferente daquela que, nos tempos da licenciatura em Engenharia Química, na Universidade do Porto, pensava seguir. Era o têxtil que então lhe conquistava a atenção, quanto mais não fosse por culpa dos laços familiares, ligados a esta indústria. O convite, no fim do curso, para uma entrevista na Imperial valeu-lhe, com pouco mais de 20 anos, o cargo de gestão do departamento de desenvolvimento da empresa.Desde então nunca mais parou. Frequentou a melhor escola europeia de chocolates e produtos de confeitaria, a Zentralfachschull der Deutchen Subwarenwirstschaft, em Solingen, na Alemanha, leu tudo o que encontrou sobre o tema e aprendeu o que havia para aprender sobre cacau, baunilha, aromas, leite e muito mais. Em 1990, concluiu o curso de Ciências Farmacêuticas na Universidade do Porto, já que, defende, há sempre espaço para aprender mais. Teve oportunidades para sair, abraçar desafios diferentes, mas não o fez.
É, confessa-se, apaixonada por chocolate e ainda não se fartou. Desde 2001 CEO da empresa que a viu crescer como profissional, destaca a inovação, competitividade e diferenciação como as traves mestras de um trabalho do qual muito se orgulha. Valores que também transmite às duas filhas, o outro lado da mulher de negócios, um lado importante e que tem conseguido manter equilibrado, apesar das muitas solicitações profissionais.